22 Mai 2018
A MÃE SUFICIENTEMENTE BOA
A MÃE SUFICIENTEMENTE BOA!!
Desde o início a mãe tem a capacidade natural de se identificar com a criança, e a criança com a mãe;
Quando o bebê nasce e depois dos primeiros meses, a mãe fica tão INVESTIDA nele que pode-se dizer que: ELA É ELE (o bebê);
A mãe pode perder o interesse por si mesma = PREOCUPAÇÃO MATERNA PRIMÁRIA (Winicott);
A mãe tem então a habilidade de PRESSENTIR o que seu filho sente e precisa = EMPATIA;
Porém, podem acontecer DUAS situações que alteram esse estado natural:
-
A mãe não desenvolve a EMPATIA pelo bebê por estar muito envolvida consigo mesma;
-
A mãe excessivamente PREOCUPADA, que vê no bebê algo “problemático” e tem dificuldade em resgatar o interesse por si mesma não permitindo o “desmame”;
A mãe SUFICIENTEMENTE BOA consegue oferecer à criança força e capacidade para se proteger e se posicionar diante do mundo!;
A mãe que não consegue ser SUFICIENTEMENTE BOA não confia em si mesma e muito menos em seu filho;
Não confia em nada ao seu redor, tudo é AMEAÇADOR!
Seus filhos geralmente se tornam crianças inquietas, desconfiadas, apáticas, inibidas e submissas (Winnicott, 1977);
Se o desenvolvimento flui normalmente, chega o momento em que a mãe apresenta o mundo ao seu bebê, e ela vai se tornando a MÃE DESNECESSÁRIA!!